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Se…, sereia, topázio

O principal lançamento da semana é A Sereia do Mississipi (La Sirène du Mississipi), filme de François Truffaut, com Cathérine Deneuve e Jean-Paul Belmondo, com base num romance de William Irish. Embora para a crítica, de um modo geral, não esteja representando ponto alto na carreira do criador de Jules et Jim, trata-se de obra que merece atenção. Fora disso, as continuações ainda são as melhores atrações: Topázio (Topaz), notável realizaçnao de Hitchcock sobre as misérias do mundo da espionagem, baseado em romance polêmico de Leon Uris e presentificado na tela com aquele savoir faire inigualável do mestre do thriller – o verdadeiro “genero por excelência” do cinema; Sem destino (Easy Rider), expressão libertária e dionisíaca da dupla de atores e realizadores, Peter Fonda e Dennis Hopper, filme de grande comunicabilidade com o público mais jovem, em sua carreira de semanas no Copacabana; Perdidos na Noite (Midnight Cow-boy), excelente fita de John Schlesinger (a maior de sua carreira), entrando na vigésima semana de exibições no Veneza, com Jon Voight e Dustin Hoffman em interpretações inesquecíveis; Butch Cassidy (Butch Cassidy and the Sundance Kid), um dos westerns de maior êxito dos ultimo’s tempos, com uma cinegrafia fascinante, direção de George Roy Hill e Paul Newman, Robert Redford e Katharine Ross, no elenco; Quelé do Pajeú, de retorno ao cinema Vitória, a primeira produção nacional em 70mm, bom espetáculo com algumas sequências dignas de registro, com Tarcísio Meira, Rossana Ghessa e Jece Valadão, no elenco; Sem Rumo no Espaço, demonstração da técnica e do espetáculo em mais um space-fiction em 70mm, direção de John Sturges, com efeitos especiais premiados com o Oscar; Se… (If), realização de Lindsay Anderson, premiada com Palma de Ouro em Cannes, em segunda semana no Paissandu, versando a respeito da rebelião dos alunos num colégio interno; a reprise de De Punhos Cerrados, grande fita de Marco Belvederia; Serafino, bom filme do veterano diretor italiano, Pietro Germi em mais uma semana de sucesso.
Quanto aos demais lançamentos, há um outro western italiano, Deus os Cria… Eu os Mato, na linha do Plaza, com um tiro para cada shot, Os Canhões de Coregidor (I Cannoni di Corregidor), realização ítalo-espanhola sobre a guerra no Pacífico; Johnny, o irresistível, comedia, com o protagonista (Robert Viharo) entre vearias mulhere, como Lolô, Marisa Mell (que já apareceu bem despida no Playman) e Maria Dubois e – em tempo – novo reaparecimento de Mayerling, excelente realização de Terence Young, com Omar Sharif e Cathérine Deneuve, um dos maiores êxitos de bilheteria do ano.

Correio da Manhã
01/05/1970

 
Uma Odisséia de Kubrick
Revista Leitura 30/11/-1

As férias de M. Hulot
Jornal do Brasil 17/02/1957

Irgmar Bergman II
Jornal do Brasil 24/02/1957

Ingmar Bergman
Jornal do Brasil 03/03/1957

O tempo e o espaço do cinema
Jornal do Brasil 03/03/1957

Ingmar Bergman - IV
Jornal do Brasil 17/03/1957

Robson-Hitchcock
Jornal do Brasil 24/03/1957

Ingmar Bergman - V
Jornal do Brasil 24/03/1957

Ingmar Bergman - VI (conclusão)
Jornal do Brasil 31/03/1957

Cinema japonês - Os sete samurais
Jornal do Brasil 07/04/1957

Julien Duvivier
Jornal do Brasil 21/04/1957

Rua da esperança
Jornal do Brasil 05/05/1957

A trajetória de Aldrich
Jornal do Brasil 12/05/1957

Um ianque na Escócia / Rasputin / Trapézio / Alessandro Blasetti
Jornal do Brasil 16/06/1957

Ingmar Berman na comédia
Jornal do Brasil 30/06/1957

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