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Notas & Notícias

Marlon Brando é um dos protagonistas de The Night of the Following Day (A Noite do Dia Seguinte), o último filme de Hubert Cornfield, procluzido pela Universal. Cornfield possui uma filmografia curta, porém instigante e chegou a ser uma das promessas do cinema americano. Começou em 1952 com um filme de amador, em 16 milímetros, The Colour is Red. Três anos depois (1955) realizou Sudden Danger. Em 1957-58-59, vieram sucessivamente: Lure of the Swamp, Plunder Road e The Third Voice. Este último constituiu-se numa surprêsa agradável – uma produção B, filmada em cinemascope, com Edmond O'Brien no papel principal. Em 1961, co-dirigiu juntamente com Paul Wendkos (outra promessa dos idos de 1958 que se evolou) Angel Baby. Enfim, em 1962, veio o seu melhor filme, dotado de alguns elementos inventivas: Pressure Point, com Bobby Darin e Sidney Poitier. Apresentava flash-backs e uma sequência onírica realmente curiosa, tudo em tôrno de um entrecho mesclado de psicose e violência: Agora, em The Night of the Following Day, rodado em côres, êle abandonou o experimentalismo e concentrou-se no jôgo de tensões relacionado com a história de um rapto. Essa história provém da novela, The Snatchers, de Lionel White, cujo roteiro é de autoria do próprio Cornfield. No elenco, encabeçado por Marlon Brando, que interpreta um motorista sempre trajado de negro, alguns bons nomes, como Rita Moreno, Richard Boone, Jess Hahn e a novata Pamela Franklin.

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A versão de Romeu e Julieta, de Franco Zefirelli, está batendo recordes de bilheteria no Paris Theater, de Nova York. Já rendeu mais de meio milhão de dóÍares e é o filme que se acha há mais tempo em cartaz naquela cidade. Os protagonistas - Leonard Whitting, de 17 anos de idade, e Olivia Hussey, de 16 - eram, até então; completamente inexperientes na representação dos amantes de Shakespeare. Curioso notar que Leonard Whitting durante 15 meses atuou no London's New Theater, na peça musicada, Oliver!, baseada livremente no Oliver Twist, de Charles Dickens, e que, adaptada para a tela sob a direção de Carol Reed, foi, por coincidência, o filme que marcou a estréia de gala, entre nós, do Segundo Festival Internacional do Filme.

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Ainda: sôbre o FIF; recente pesquisa de opinião revelou que, entre os 44% da população que tomaram interêsse pelo Festival, 37% consideraram-no um êxito, 7%, um fracasso- o que dá uma maioria de 83% a favor e 17% contra.

Correio da Manhã
11/04/1969

 
Uma Odisséia de Kubrick
Revista Leitura 30/11/-1

As férias de M. Hulot
Jornal do Brasil 17/02/1957

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Jornal do Brasil 24/02/1957

Ingmar Bergman
Jornal do Brasil 03/03/1957

O tempo e o espaço do cinema
Jornal do Brasil 03/03/1957

Ingmar Bergman - IV
Jornal do Brasil 17/03/1957

Robson-Hitchcock
Jornal do Brasil 24/03/1957

Ingmar Bergman - V
Jornal do Brasil 24/03/1957

Ingmar Bergman - VI (conclusão)
Jornal do Brasil 31/03/1957

Cinema japonês - Os sete samurais
Jornal do Brasil 07/04/1957

Julien Duvivier
Jornal do Brasil 21/04/1957

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Jornal do Brasil 05/05/1957

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Um ianque na Escócia / Rasputin / Trapézio / Alessandro Blasetti
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Ingmar Berman na comédia
Jornal do Brasil 30/06/1957

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